segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Esperança quimérica

  Há algum tempo, apaixonei-me. Essa paixão me causou traumas, felizmente com eles amadureci. Se sou o agora, sou grata a esse amor que me domou um dia. Não me fez bem, mas me tornou melhor. Hoje, não mais cometerei os mesmos erros e saberei ao certo para que lado caminhar.
  Tais experiências me fizeram crer que o supérfulo ofusca o que há de valioso. Está além do que nossos olhos podem ver. Escapa à nossa vista. Está escondido e será achado por quem merece conhecer.
  Foi preciso tempo para curar o que se foi ferido. Nem sempre a cura é o melhor refúgio, é necessário aturar até o fim. Em meio de um amor malsucedido, o fim para a dor é uma incógnita. Não desisti. Acabei encontrando respostas do que precisava saber, do que se era, até então, desconhecido. Agora, desfruto apenas de vestígios de lembranças que permanecerão junto a mim por todo caminho a ser seguido.

2 comentários:

Felipe Zagaia disse...

Gostei muito desse post! O blog ta show!

Anônimo disse...

quem é?